Ela vivia uma vida solta. Fazia tudo que tinha vontade, não se privava de nada. Nunca foi santa, por isto, aproveitava bastante a vida como bem entendia. Na época, isso bastava, até demais. Mas quando se vive assim, muitas vezes, acaba não sentindo nada, pois tudo que acontece te deixa vazio por dentro, nada supri seus desejos e sentimentos. Era só solidão...
E ela só sabia ser amor. Se doava por completa para cada um que fizesse seu coração palpitar mais rápido. Alguns diziam que ela era fácil demais. E isso foi virando um problemão, pois eles não sabiam valorizá-la.
Ela se meteu em cada roubada e se feriu tanto que chegou num estágio em que não conseguia mais sentir nada. Não sentia piedade, empatia, felicidade e o pior, não sentia mais o amor. Ela surtou! Se perguntou inúmeras vezes como isso foi acontecer? Como uma pessoa que era só amor foi ficar assim? Sem sentimento, tão vazia, tão nada...
Percebeu que deixou a dor falar mais alto, deixou o medo de se ferir tomar conta de si. A cada dia que passava ela permitia que todas suas dores e mágoas a consumissem. Foi guardando tudo que possuía de bom no fundo de um baú velho, o fechou a 7 chaves e enterrou nas suas profundezas.
Ela não queria mais ser amor, nem sabia mais ser. Então, foi se fechando para os outros, para a vida em si... Parou de se importar, parou de conhecer novas pessoas, parou de fazer tudo que lhe dava prazer na vida. Ela simplesmente parou de viver...
Todos que tentavam se aproximar eram magoados, ela não os queria por perto, só tentava impedir mais sofrimentos. Porém, nunca parou para refletir que muitos deles só queriam amá-la, só queriam vê-la feliz e vivendo. Só queriam o bem dela, mas ela não os deu nenhuma chance.
Por um longo tempo ela não deixou ninguém chegar muito perto, até conhecer alguém. Ele chegou quebrando todas as barreiras que ela construiu, virando o mundo dela de pernas para o ar. A fez se sentir amada. Ele cuidava dela. Mas depois de um tempo ela não era mais suficiente para ele. Então tentou mudá-la e ela foi permitindo...
Foi a pior besteira que permitiu acontecer. Isso a destruiu completamente por dentro. Ele não sabia amá-la como ela era. Ela não foi o bastante para ele, talvez nunca seria... Foi então que ela percebeu, ela não era o bastante nem para si própria, como poderia ser para mais alguém? Naquele instante, foi o fim. O fim do relacionamento e o fim de uma vida cheia de mágoas e desprazeres.
Ela queria ser amor de novo. Queria transmitir boas energias e bons sentimentos. Queria ser feliz, amar a vida, a si mesma e ao próximo. Ela queria se bastar.
Permitiu se deixar levar por uma leve brisa de tranquilidade. Afundou a cabeça em livros que pudessem ensiná-la a desapegar de tudo que a fazia ficar estagnada, que pudessem ajudá-la a seguir em frente e ter mais leveza.
Finalmente chegou o grande dia que ela se permitiu sentir de novo, sentir algo, por mais pequeno que fosse. E então, uma força avassaladora a consumiu, a preencheu e a trouxe a vida novamente. E aquele foi o momento em que pode perceber que buscava sentimentos em pessoas incompatíveis. Pessoas que não agregariam nada.
Ela buscou amor em quem só sabia ser ódio. Ela buscou paz em quem só queria guerra. Ela pediu carinho a quem não sabia dar. Ela procurou coisas, pessoas e sentimentos em todos os cantos, menos em si mesma.
Ah, se ela tivesse adivinhado que, esse tempo todo, tudo que procurava estava dentro dela. E ela nem fazia ideia. Mas, finalmente, a busca acabou. Agora só quer conhecer pessoas que sejam compatíveis a ela. Pessoas que sejam amor, que queiram conhecer mais uns aos outros, que prezem os bons e velhos costumes, pessoas que tenham como prioridade os prazeres da vida, os prazeres em compartilhar tudo de bom que podemos possuir. Pessoas que sejam cheias de si, pessoas que se bastam...
E ela só sabia ser amor. Se doava por completa para cada um que fizesse seu coração palpitar mais rápido. Alguns diziam que ela era fácil demais. E isso foi virando um problemão, pois eles não sabiam valorizá-la.
Ela se meteu em cada roubada e se feriu tanto que chegou num estágio em que não conseguia mais sentir nada. Não sentia piedade, empatia, felicidade e o pior, não sentia mais o amor. Ela surtou! Se perguntou inúmeras vezes como isso foi acontecer? Como uma pessoa que era só amor foi ficar assim? Sem sentimento, tão vazia, tão nada...
Percebeu que deixou a dor falar mais alto, deixou o medo de se ferir tomar conta de si. A cada dia que passava ela permitia que todas suas dores e mágoas a consumissem. Foi guardando tudo que possuía de bom no fundo de um baú velho, o fechou a 7 chaves e enterrou nas suas profundezas.
Ela não queria mais ser amor, nem sabia mais ser. Então, foi se fechando para os outros, para a vida em si... Parou de se importar, parou de conhecer novas pessoas, parou de fazer tudo que lhe dava prazer na vida. Ela simplesmente parou de viver...
Todos que tentavam se aproximar eram magoados, ela não os queria por perto, só tentava impedir mais sofrimentos. Porém, nunca parou para refletir que muitos deles só queriam amá-la, só queriam vê-la feliz e vivendo. Só queriam o bem dela, mas ela não os deu nenhuma chance.
Por um longo tempo ela não deixou ninguém chegar muito perto, até conhecer alguém. Ele chegou quebrando todas as barreiras que ela construiu, virando o mundo dela de pernas para o ar. A fez se sentir amada. Ele cuidava dela. Mas depois de um tempo ela não era mais suficiente para ele. Então tentou mudá-la e ela foi permitindo...
Foi a pior besteira que permitiu acontecer. Isso a destruiu completamente por dentro. Ele não sabia amá-la como ela era. Ela não foi o bastante para ele, talvez nunca seria... Foi então que ela percebeu, ela não era o bastante nem para si própria, como poderia ser para mais alguém? Naquele instante, foi o fim. O fim do relacionamento e o fim de uma vida cheia de mágoas e desprazeres.
Ela queria ser amor de novo. Queria transmitir boas energias e bons sentimentos. Queria ser feliz, amar a vida, a si mesma e ao próximo. Ela queria se bastar.
Permitiu se deixar levar por uma leve brisa de tranquilidade. Afundou a cabeça em livros que pudessem ensiná-la a desapegar de tudo que a fazia ficar estagnada, que pudessem ajudá-la a seguir em frente e ter mais leveza.
Finalmente chegou o grande dia que ela se permitiu sentir de novo, sentir algo, por mais pequeno que fosse. E então, uma força avassaladora a consumiu, a preencheu e a trouxe a vida novamente. E aquele foi o momento em que pode perceber que buscava sentimentos em pessoas incompatíveis. Pessoas que não agregariam nada.
Ela buscou amor em quem só sabia ser ódio. Ela buscou paz em quem só queria guerra. Ela pediu carinho a quem não sabia dar. Ela procurou coisas, pessoas e sentimentos em todos os cantos, menos em si mesma.
Ah, se ela tivesse adivinhado que, esse tempo todo, tudo que procurava estava dentro dela. E ela nem fazia ideia. Mas, finalmente, a busca acabou. Agora só quer conhecer pessoas que sejam compatíveis a ela. Pessoas que sejam amor, que queiram conhecer mais uns aos outros, que prezem os bons e velhos costumes, pessoas que tenham como prioridade os prazeres da vida, os prazeres em compartilhar tudo de bom que podemos possuir. Pessoas que sejam cheias de si, pessoas que se bastam...
- 10/05/2016 06:50:00 PM
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